sábado, 15 de janeiro de 2011

Pra que tantos talvez

Não sei falar como tudo começou. Talvez tenha sido num domingo desses, quando eu ia chegando ou saindo da igreja. Talvez tenha sido um olhar meio distante, mas que trouxe novamente a vontade de amar. Talvez foi de tanto orar a Deus por alguém assim como você, e me apaixonei.

Talvez eu quero amar e nunca mais deixar de amar, talvez eu tenho tanto medo dessa paixão, desse amor, mas já cansei de tanto talvez. Não quero mais não te ter. Se eu pudesse demonstrar tudo o que sinto, tudo o que tenho a te oferecer; É algo tão sublime, tão maravilhoso.

Odeio não poder encostar em ti. Porque eu me cobro tanto em lutar por não te ter? Em não lutar por um amor que em mim já existe? É inevitável eu não vou deixar de te quer, eu sei!

Talvez porque tua voz não saia dos meus desejos. Talvez por teu olhar que me faz suspirar. Talvez seja por um simples toque de tua pele na minha que me vira de ponta cabeça; me deixa “louca” de amor. Talvez não seja só paixão devoradora ou amor enlouquecedor; talvez seja vontade de cuidar de você, de deitá-lo em meu peito e fazer-te dormir. Talvez seja a vontade de me acordar pelas madrugadas para falar dos meus sonhos, das minhas idéias mais loucas.

Talvez, tantos “talvez” e não conseguir te falar como tudo começou em mim, nem muito menos sei se vai existir em ti. Mas de uma coisa eu sei e retiro todos os talvez. Te quero como namorado, amante e amigo.


Karina Baracho

Um comentário:

Fávilo ™ disse...

As vezes o ser humano é tão insensível que não absorve as coisas legais que lhe são proporcionadas...